Era assim que eu me sentia no dia 19 de abril, no final da tarde quando fui à consulta na nutricionista. Ainda bem que tinha hora marcada. Sentia que sozinha não conseguiria nada.
E como a nutricionista pode me ajudar?
Afinal, não era a primeira que eu estava ali. E não era a primeira vez que estava lá com o maior peso que já havia tido até então. Dessa vez eram 130 quilos. Antes foram 123; depois 126... Cada uma das vezes eu emagreci um pouco e retomei tudo. Não dava mais.
A primeira ajuda: estar ali com alguns conhecimentos sobre os meus próprios processos de dieta e sobre nutrição e escutar o meu pedido de ajuda.
A segunda ajuda: confiar no seus conhecimentos e ser firme na orientação. Ela me lembrou que eu já sabia que havia alimentos que eu não deveria comer, que eles provocavam a minha compulsão e também um certo inchaço. No meu caso os alimentos são: glutém, leite e laticínios, ovos, carne vermelha, ovos, abacaxi e aspargos. (Faz cinco anos que eu sei disso teoricamente e praticamente, embora não aceitasse e, não aceitando, recusava-me a "acreditar" na teoria, negava experiências vividas que a confirmavam).
Reconheci minha recusa na aceitação e aceitei a proposta para começar uma dieta de pontos acompanhada de alguns truques para cortar o processo inflamatório causado pelo excesso de ingestão de alimentos que não me nutrem.
Foi muito difícil e triste. Muito de mim iria morrer. Tudo ligado ao prazer de comer queijos, pães... ( Com certeza farei uma postagem sobre o significado desses alimentos para mim... mas ainda é cedo)
Apesar da dificuldade, e sobretudo do medo de não conseguir e fracassar novamente, segui e fui me valendo dos truques. Desinchei e não tive fome. Em uma semana emagreci por volta de 2 quilos, embora eu só vá saber mesmo no dia 30, quando retornarei à nutricionista.
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